Há histórias simples de gente comum que valem a pena ser contadas.
Esta é a história de um homem que descobriu na coragem para viver a vida que queria, uma existência mais plena e satisfatória.
No início dos anos 90 era um jovem estudante que adorava desenhar, ouvir música e sair com os amigos. Cresceu numa família de classe média que nunca o impediu de querer abraçar o mundo mas, ele recolheu-se no sentido de responsabilidade e desejo de auto-suficiência quando teve de decidir sobre o futuro. Escolheu um curso que lhe permitiu ter estabilidade e um relativo sucesso.
Chegado aos 40, não era completamente infeliz com a vida que tinha. Sentia-se grato por ter um emprego, um ordenado acima da média, uma família e alguns amigos.
De vez em quando inquietava-se e perguntava a si próprio porque é que no fundo ainda se sentia insatisfeito. Tentava adivinhar como é que teria sido a sua vida se tivesse feito escolhas diferentes.
Conhecia várias pessoas que tinham feito, como ele, escolhas auto impostas, numa tentativa de fazer o que está certo, de jogar pelo seguro. A maioria era insatisfeita e insegura, ao ponto de chegar a sentir que não era suficientemente boa, suficientemente "smart", suficientemente talentosa para o que quer que fosse. Passava a vida a pensar e a dizer que precisava de mudar. Questionava-se continuamente sobre o quê e como fazê-lo. Vivia à espera de um dia se sentir preparada.

Nesse dia decidiu olhar-se ao espelho e repensar a vida. Escolheu ter coragem para transformar a sua vida, na vida que queria ter. Começou com um nó na garganta, a sensação de que podia correr mal e alguma nostalgia. Recordou antigos interesses, desejos, sonhos e paixões. Encontrou força para ultrapassar todos os receios e resistências.
Desejou outra vez. Sonhou maior. Sentiu-se merecedor de mais. Disse para si mesmo: "não percas de vista o que te entusiasma! Agarra-te ao que te faz feliz! Não descanses até conseguires aquilo que queres! Empenha-te! Não te acomodes! Não percas tempo!"
Um novo olhar sobre a vida, um novo acordar todos os dias, um novo prazer em viver começou naquele dia. Não duas semanas ou 2 meses depois. Naquele dia.
Hoje está a caminho. Caminha a sua estrada. Segue um rumo talhado por ele próprio, à sua medida. Em cada curva, cada lomba ou cruzamento, assume a responsabilidade de fazer da sua vida, todos os dias, a vida que quer ter.
E você? Quando é que começa?
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